Hoje não vou publicar nenhuma foto porque estou escrevendo num computador emprestado. Por isso, também algumas palavras sairão sem acento. Acabo de descobrir onde está o til. Fui expulsa de casa pelo Wagner, o pintor que está dando uma geral no meu apartamento. Desde quinta, ele vem tentando que eu desocupe o quarto para ele adiantar o serviço. Na verdade, fui pega meio de surpresa. Liguei para ele na terça, depois de tomar um cano de outro pintor, achando que ele viria mais para frente. Como quis começar logo, não tive tempo de encaixotar, guardar, jogar lixo fora. Fui fazendo isso enquanto ele já trabalhava. Um caos. Estou há 3 dias só empacotando coisa. Como eu junto tralha! Que dificuldade de me desvencilhar de qualquer arame velho! Livro, então, sai pelo ladrão. Isso ficou muito pernóstico? Mas não é que eu leia tanto assim. Além de comprar vários, recebo muitos lançamentos das editoras. No ano passado, principalmente, na época em que eu editava o Quem Pensa, as páginas de cultura da revista Quem, recebi milhares de coisas, autores que estão se destacando, escritores consagrados, clássicos, best seller, auto-ajuda. Claro, fiquei apenas com aqueles que achava que poderia ler inteiros um dia. Mesmo assim são centenas. Não vou ler metade nem que eu viva 100 anos.
No post programado para hoje, a imagem não faz tanta falta. Vou falar do preparo das empanaditas, que podemos chamar daqui pra frente de pastéis. Eram umas 23h quando comecei o pré-preparo do recheio. Mas, pelo menos, fiz o pré-preparo. Isso é importantíssimo se você quer seguir uma receita. Não dá para descobrir que precisa de gengibre ralado na hora em que a panela já está no fogo. Conferi a receita, separei os ingredientes, cortei o que tinha de cortar, tudo antes de começar. Foi o que garantiu que o jantar saísse em tempo viável. Foi por isso também que descobri que a receita levava amendoim e, não, mandioca.
Enquanto eu fazia isso, a Juliana estourou o tal milho azul que eles comem como pipoca. Estourar é modo de dizer: o negócio parece um monte de piruá. Mas eu gosto de piruá. Fomos enganando o estômago com isso, que não é um petisco chifa especificamente, mas peruano de modo geral, assim como o ceviche que Marcos nos preparou quando liberei a cozinha. Ficou divino, o robalo cozido muito levemente pelo limão, o coentro aparecia, mas não agredia e, além de um tanto de dedo-de-moça,o Marcos experimentou colocar uns pedacinhos de uma pimenta amarela fresca que veio junto com os rocotos e nós desconfiávamos que poderia ser um aji amarillo clandestino. Não era. Explico o por quê no próximo post. Assim que tiver acesso às minhas imagens, prometo também postar uma foto do ceviche.
sábado, 22 de maio de 2010
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