segunda-feira, 17 de maio de 2010

Em busca do ají amarillo II




Depois de uma pequena paradinha na ladeira Porto Geral para comprar um presentinho para minha mãe (no dia seguinte era dia das mães) e outra na 25 para comprar um anel para a Simoni (ela tinha feito aniversário no dia anterior), finalmente cheguei ao Mercadão. Devo confessar que teve mais um efeito moral do que prático. Não tinha nada que eu precisava por lá. Quer dizer, comprei um robalo para o Marcos fazer um ceviche de entrada pra gente, os lagostins da receita da empanadita e verduras. Mas nada que eu não achasse num bom supermercado. E os preços estão de supermercado. Queriam me cobrar R$ 5 num quilo de feijão. Valeu especialmente pelo suculento sanduíche pernil que almocei às 17hs no Hocca Bar, no mezanino do mercado.
Na verdade, se eu não tivesse ido ao Mercado Municipal, não teria descoberto a feirinha boliviana onde finalmente achei os ajís. Desde que desembarquei na Liberdade, saí perguntando para todo mundo que ouvisse falando em espanhol se eles sabiam onde encontrar o aji ou se sabiam o queria dizer col china. Na feira de artesanato da Liberdade, uma chilena havia me dito que eu encontraria ají amarillo no Empório Sírio, que fica no caminho do Mercadão. Estranhei, mas entrei e perguntei. Claro que não tinha. Em seguida, parei uma família de bolivianas e perguntei. Elas me falaram da feira de domingo. Eu sabia da feira boliviana de domingo e achava que talvez lá achasse os ajís. Mas meu jantar era no sábado. Não adiantava. Então, elas me indicaram uma feirinha muito pequena que acontece todos os sábados na rua Nhanhaia um pouco acima da rua Jaraguá, no Bom Retiro.

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