quarta-feira, 16 de junho de 2010

FÁCIL DE FAZER, MAS DIFÍCIL DE FALAR














Na quarta-feira anterior ao jantar, eu e a Juliana nos encontramos para escolher as receitas e sair para já comprar alguns ingredientes. Muitas receitas eram velhas conhecidas da gente. O livro tem receitas de tabule, homus, salada niçoise, tapenades, caponata, caldo verde, gaspacho... Pratos que tanto eu quanto a Juliana já tínhamos feito várias vezes na vida. claro que cada receita é diferente e o tabule da madame Aglaé Blin pode ser especial. Mas tabule não rende blog. Pelo menos não este que se propõe a ser um fórum para testes de ingredientes e técnicas pouco familiares, um espaço de prova das habilidades dos pilotos de fogão e da capacidade didática dos autores de livros de receitas.
Então, escolhemos cinco receitas que nos pareceram originais: uma caçarola de pimentões e tomates chamada tchektchouka, uma foccacia de azeitonas, um patê de aliche, uma boullabaisse (sopa de peixe) e uns peixinhos enrolados em folha de uva. Para acompanhar o peixe, a Ju ainda planejou fazer um cuscuz marroquino que ela faz sempre. Ou seja, as duas malucas inventaram de fazer um banquete. Acho que foi só para não quebrar a tradição de servir o último prato às 3h da manhã.
Nos próximos posts, vou colocar as receitas em francês, como estão no livro, para depois fazer como no caso das receitas peruanas do jantar passado, ir contando as dificuldades de tradução. (Sei que prometi traduzir tudo bonitinho no final da primeira série e ainda não fiz isso. Mas estou esperando o auxílio de amigos que falam espanhol como a primeira língua). Em francês, a coisa prometia ser bem mais fácil porque a Juliana fez anos de Aliança Francesa e, quando estava na faculdade de Direito, chegou até a dar aulas da língua. E realmente não foi tão complicado. Mas, como veremos logo, não basta saber um idioma para entender uma receita escrita nele. É preciso conhecer os nomes de cada ingrediente. E, isso, só com anos de mercado e cozinha no país. Vamos à primeira:

TCHEKTCHOUKA

Pour 6 personnes
temps de préparation: 1 hour
Temps de cuisson: 30 minutes


3 proivrons rouges
1 Kg de tomates bien mûres
2 gousses d'ail
1 cuillerrée à soupe de paprika doux
1 cuillerrée à café de cumin en poudre
1 bãton de cannelle
1 morceau de sucre
1 pincée de piment de Cayenne
2 cuillerrées à soupe d'huile d'olive
Le jus de 1 citron
Sel, poivre du moulin

Faites greller les poivrons sous le gril du four en tournant regulièrement, jusqu'á ce que leur peau soit noircie et cloquée par endroits (comptez environ 15 minutes). Enfermez-les dans un sac en plastique ou dans du papier journal et laissez-les tiédir, puis pelez-les, épépinez-les et coupez-les en lanières.
Incisez les tomates en croix. Plongez-les dans l'eau bouillante pendant 30 secondes, pelez-les, coupez-les en quatre, épépinez-les e concassez-les. pelez l'ail e ecrasez-le.
Mettez les tomates et les proivrons dans une cocotte. Ajoutez l'ail, le paprika, le cumin, la cannelle, le sucre, le piment de Cayenne, du sel et du poivre. Laissez cuire 15 minutes sur feu doux, en mélangeant souvent, jusqu'à évaporation complète de l'eau de végétation.
En fin de cuisson, ajoutez l'huile d'olive et le jus de citron. Servez chaud ou froid.

Conseil: pour gagner du temps, vous pouvez peler les poivrons grillés sous un filet d'eau froide, sans les laisser refroidir au préalable.

Nenhum comentário:

Postar um comentário